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sábado, 7 de setembro de 2024

Capitão Marvel pintado num avião de guerra de 1945

 O Capitão Marvel da Fawcett era campeão de vendas e de popularidade no período da segunda grande guerra. No ano de 1944, sua revista solo (Captain Marvel Adventures) vendeu nada mais nada menos do que mais de 14 milhões de cópias, um recorde na época. Fotos de Internet.

 No período do conflito mundial, revistas de super-heróis eram enviadas para o exército em grandes quantidades, o que ajudava a levantar a moral e a divertir os soldados. Os personagens mais vendidos e procurados eram (nessa ordem): Capitão Marvel, Superman, Batman, e Capitão América. Outros personagens vendiam bem, porém em menor intensidade que os citados.

 No livro de uso interno da Fawcett chamado de "Fawcett Distributor" de 1945, aparece uma foto de um avião de guerra americano com o Capitão Marvel estampado assim como seu nome. O herói porta uma arma nas mãos. Isso prova a grande popularidade do personagem nesta época tão sofrida.

Foto do livro Fawcett Distribuidor de 1945 onde o Capitão Marvel aparece estampado em destaque assim como seu nome num avião.

 Pode parecer estranho hoje, mas durante a 2° guerra mundial era comum ver super-heróis usando armas e cavalgando mísseis nas capas das revistas. O Capitão Marvel foi um deles: ele aparece segurando armas nas capas da Fawcett. Era da cultura americana esse costume. Era outros tempos.
 
Capa da Whiz Comics #12.

Capa da America's Greatest Comics #6.

Capa do Captain Marvel Adventures # 23.

Capa do Captain Marvel Adventures #27.

 O Capitão Marvel apareceu em inúmeros produtos nos anos 40.
 Sobre o brinquedo com o Capitão Marvel segurando arma leia aqui: https://omortalmaispoderosodomundo.blogspot.com/2022/09/quebra-cabeca-do-capitao-marvel.html.

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Capitão Marvel e o Magic Lightning Box

 O Capitão Marvel da Fawcett foi campeão de produtos licenciados ao lado do Superman durante a Era de Ouro dos quadrinhos. Fotos de Internet.

 Um dos itens mais raros de se colecionar do Capitão Marvel da era Fawcett é o "The Captain Marvel Magic Lightning Box (A Caixa do Relâmpago Mágico do Capitão Marvel)". O brinquedo de papel era montável e vinha com instruções no envelope. É um item prêmio da Fawcett.

Lado frontal do envelope.

Lado traseiro com instruções de montar.

O montável.

 O brinquedo foi anunciado nas revistas da Fawcett, veja um exemplo abaixo:

Na revista Captain Marvel Adventures #56 de 1946, é exibido a propaganda do brinquedo.

 O Capitão Marvel teve alguns outros brinquedos desse tipo e que foram mostrados aqui no blog. Para saber mais sobre os outros brinquedos do Capitão Marvel, veja os seguintes links:
 Além desses, há outros brinquedos apresentados aqui no blog, basta navegar.

terça-feira, 23 de julho de 2024

Alguns nomes interessantes dos personagens da Fawcett

 Como é bem conhecido, os personagens relacionados ao Superman possuem "L" como inicial: Lex Luthor (embora seja Alexander Luthor), Lana Lang, Lois Lane, Lori Lemaris, Linda Lee, Linda Lang, Lara Lang, Lewis Lang, Luck Lane, só pra citar alguns embora existam mais. Mas, curiosamente o mesmo aconteceu na Fawcett, mas com letras iniciais diferentes. Fotos de Internet.

Em Superman #157, o Homem de Aço pensou sobre seus conhecidos com a inicial "L".

 Então, na Fawcett Comics nós temos: Billy Batson (embora "Billy" é diminutivo de William), Mary Marvel, Freddy Freeman, Mister Mind, Minute-Man, Spy Smasher, Slaughter Slade, Black Beauty, Slug Samson, Mad Mummy, Mongol Monster, Doctor Deever, Louis Lupo, Ibis (the) Invincible, Nippo (the) Nipponese (esses são do núcleo da Família Marvel, relatados e/ou inimigos). Horrible Hand era um inimigo do Íbis. Fire Fiend era inimigo do Sr. Escarlate. Gerry Glootz era inimigo do Spy Smasher.

Billy Batson é saudado pelo mago Shazam pela 1° vez em Whiz Comics #2 de Fevereiro de 1940.

 Também havia a família inimiga do Flecha Dourada: com Brand Braddock, e seus filhos Bronk Braddock, e Brute Braddock. Nugget Ned, o pai adotivo de Flecha Dourada, enquanto Paul Parsons era seu verdadeiro pai. Beanbag Bottomly apareceu numa aventura do Flecha Dourada. Benny Brown era fã do Flecha Dourada. Black Bill era um vilão do Flecha Dourada.

 Na Fawcett ainda tinha o Master Man, Scoop Smith e seu amigo Blimp Black e o inimigo deles Doctor Death, Dan Dare, Devils Dagger, Daniel Doom e Weasel Wiggins (do núcleo Lance O'Casey), Warlock (the) Wizard, Walter Webb, Morton Murch, e fora outros personagens infantis.

 O Stan Lee, certa vez, disse em entrevista que nomear personagens com a mesma inicial ajudava a gravar e recordar do nome como no caso do Peter Parker e Bruce Banner. Eu creio que esse foi o motivo por traz de todos esses nomes com as mesmas iniciais, porque a fala do Lee tem sentido. Curioso não é mesmo?

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Quão alta é a invulnerabilidade do Capitão Marvel da Fawcett?

 O Capitão Marvel da Fawcett era como o Superman em seus primeiros anos, ou seja, não muito poderoso e nem absurdamente forte ou resistente (quem leu o Superman de Shuster e Sigel sabe do que estou falando aqui). Porém, quando a National (DC na época) processou a Fawcett em 1941, a editora do Capitão Marvel começou a evolui-lo e a se distancia-lo do Homem de Aço pra não chamar ainda mais a atenção da concorrente. Fotos de Internet.

 Com isso, o "Mortal Mais Poderoso do Mundo" fez jus ao apelido que recebeu: sua força era sem limites, sua resistência era sem limites, sua velocidade era sem limites, seu poder era sem limites e sua sabedoria praticamente sem limites, era bem "cartoonesco" (sabe aqueles desenhos animados tipo Pica Pau ou Tiny Toons onde o personagem fazia coisas absurdas, impossíveis e não morria? Então, é mais ou menos isso...). As suas estórias também eram cômicas, muito diferente de suas primeiras aventuras, com esse sucesso a DC começou a deixar o Superman cada vez mais parecido com o Capitão Marvel, com aventuras mais cômicas e levando o Superman a ficar cada vez mais poderoso seguindo os passos do herói da Fawcett.

 Mas, esse post é sobre alguns exemplos absurdos de invulnerabilidade (e resistência) do Capitão Marvel da Fawcett.


Em Captain Marvel Adventures #33 de 1944, o herói resistiu facilmente a arma Grande Berta do Sr. Cérebro que era capaz de destruir a América e/ou a Rússia com um único míssil.

Em Captain Marvel Adventures #43 de 1945, o herói atravessou sem problemas um buraco negro (que o levou a outra dimensão). Aqui como uma referência a teoria de que buracos negros levariam para outro universo ou dimensão.

Em Captain Marvel Adventures #71 de 1947, o herói sobreviveu ileso e consciente a explosão de um planeta similar a Terra.

Em Captain Marvel Adventures #72 de 1947, o herói sobreviveu ileso e consciente a explosão de um míssil capaz de explodir o sol numa nova.

Em Captain Marvel Adventures #89 de 1948, o herói resistiu a uma arma de efeito sonoro do Dr. Silvana.

Em Captain Marvel Adventures #104 de 1950, o herói sobreviveu a explosão de um dragão do tamanho de um planeta

Em Captain Marvel Adventures #106 de 1950, o herói resistiu ileso a uma rajada capaz de rachar a lua no meio, sendo apenas jogado longe por ter sido pego de surpresa.

Em Captain Marvel Adventures #107 de 1950, o herói lutou contra o Caçador Espacial por horas e eles mandava um ao outro em outro continente com seus golpes.

Em Captain Marvel Adventures #111 de 1950, o herói resistiu a uma poderosa explosão.

Em Captain Marvel Adventures #133 de 1952, o herói sobreviveu ileso e consciente a uma poderosa explosão vulcânica.

Em Captain Marvel Adventures #138 de 1952, o herói sobreviveu a raios da morte.

Em Captain Marvel Adventures #141 de 1953, o herói sobreviveu ileso a tudo que uma civilização alienígena usou nele. 

Em Captain Marvel Adventures #145 de 1953, o herói sobreviveu e resistiu consciente a detonação de uma Bomba H.

Em Captain Marvel Adventures #148 de 1953, o herói resistiu a uma arma de Dr. Silvana capaz de reduzir pessoas a pó.

Em Marvel Family #7 de 1946, o herói sobreviveu a bomba atômica ileso e consciente.

Em Marvel Family #21 de 1948, o herói resistiu ao zero absoluto.

Em Marvel Family #55 de 1951, o herói resistiu a uma arma de raios cósmicos, que era capaz de transformar em átomos.

Em Marvel Family #68 de 1952, o herói mergulhou no sol pra escapar de Dr. Silvana que estava em posse dos raios de Zeus.


Em Whiz Comics #104 de 1948, o herói aguentou bilhões de volts, aguentou 45,000 mil graus, segurou material radioativo com as mãos nuas, depois ele resistiu ileso e consciente a uma bomba 16 bilhões de vezes pior que atômica. Vale lembrar que na Fawcett, existe aventuras onde o Capitão Marvel resiste a voltagem e noutras ele é revertido em Billy Batson.

Em Whiz Comics #123 de 1950, o herói resistiu sem problemas a uma arma capaz de incendiar um planeta.

Em Whiz Comics #135 de 1951, o herói resistiu a ondas de calor desintegrador sem problemas.

 Lembrando que isso foi durante meados dos anos 40 e 50, mas ainda sim a resistência e invulnerabilidade do Capitão Marvel era muito alta. Ele era capaz de resistir a tudo: desintegração, raios cósmicos, calor de uma estrela, zero absoluto, ataques sonoros, radiação, venenos, doença, magia de morte, etc.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

A personalidade do Capitão Marvel na Fawcett e na DC

 Muitos leitores que estão acostumados com o Capitão Marvel clássico da Fawcett notam a mudança de personalidade do herói na DC. Durante o pré-crise (período do herói na DC: 1972-1985), o Capitão Marvel mantinha praticamente a mesma personalidade na Terra-S que ele tinha na Fawcett (período de 1940-1953), mas depois de crise, a DC mudou completamente o herói, deixando-o com a mentalidade infantil mesmo na forma heroica. Isso destoa o personagem.

 O Capitão Marvel da Fawcett mesmo tendo um tom cômico e sátira, ele mantinha a personalidade heroica, agia como adulto, mesmo Billy que era uma criança, ele também agia como um adulto, afinal ele era responsável, trabalhava. Esse era um dos motivos do sucesso do personagem: um herói que era criança que agia como adulto, responsabilidade, lembrando que na cultura americana da época os meninos eram ensinados a serem independentes desde de cedo e aprender amadurecer. Desse modo, o Capitão Marvel era um escapismo para esses leitores, pois representava aquilo que eles se identificavam. Billy era órfão, se virara para sobreviver, até que ganhou seus poderes, mas mesmo assim, graças a seu esforço, ele arrumou trabalho com o Sr. Morris Sterling e era responsável. Os meninos da época se identificam com o personagem, pois os anos 40 eram difíceis, mas tinham que ser responsáveis como Billy.

 Mas, vamos para o que interessa, a personalidade do Capitão Marvel original na Fawcett e DC em suas origens (1º aparição em cada fase).


Em Whiz Comics #2 de 1940 é apresentado Billy Batson vivendo na estação de Metrô e vendendo jornais para sobreviver. Quando ele é agraciado com os poderes divinos, o Capitão Marvel é cheio de respeito pelo mago Shazam, depois o menino conseguiu um emprego graças ao seu alter ego. As aventuras do herói levavam o Billy nas mais inusitadas situações onde ele as narrava nas noticias do rádio. A origem do Capitão Marvel foi produzida por Bill Parker & C. C. Beck. O mago era uma figura paterna para a Família Marvel.

 

Em Shazam! #1 de 1973, o Billy Batson quando estreou na DC, ele relembrou sua origem e novamente é mostrado o respeito que ele tinha pelo mago Shazam. A Terra-S era uma espécie de continuidade do universo Fawcett na DC. Essa aventura foi escrita por Denny O'Neil & C. C. Beck.


Em Secret Origins: Shazam! v3 #3 de 1986, houve uma série de recontar as origens dos principais super-heróis da DC e um deles foi do Capitão Marvel. Nessa nova origem mais moderna, Billy ainda mantinha sua própria mente quando transformado, algo diferente da Fawcett onde o Billy e o Capitão Marvel eram tratados como separados apesar de estarem no mesmo corpo, inclusive podiam conversar um com o outro. Esse retcon foi produzido por Roy Thomas. Esse Capitão Marvel ainda tinha algum respeito pelo mago Shazam, mas nesta versão começou a imaturidade e inexperiência do herói, algo que a DC seguiria pelos anos.



Em Shazam! The New Begining de 1986, Billy teve novamente sua origem recontada: nela ele ainda mantinha respeito pelo mago, mas sua imaturidade e inexperiência eram mais evidentes ainda. Esta versão também foi produzida por Roy Thomas (& Dann Thomas).



Na aclamada Graphic Novel The Power of Shazam! de 1994, o herói teve novamente sua origem recontada, nesta versão ele já não tinha tanto respeito pelo mago, chegando ser agressivo com ele e era bastante imaturo (isso porque ele ainda não conseguia controlar seus poderes). Mesmo Jerry Ordway tendo se inspirado nas origens clássicas da Fawcett para sua versão, aqui ele seguiu a versão de Roy Thomas.



Em Shazam! The Monster Society of Evil 2007, novamente é feito outra origem para o herói, nesta versão o Billy mostra respeito pelo mago tal como na Fawcett, mas também é um pouco imaturo. Essa origem foi produzida por Jeff Smith


Em Shazam! de 2013 (apresentado originalmente nas paginas da Justice League), Geoff Johns deu uma repaginada no herói, mudando bastante o visual e personalidade do heroica do Billy. O caráter de Billy é meio duvidoso, quase um delinquente, mas que aos poucos vai melhorando. Ele é bem imaturo e inexperiente com seus poderes.

 Como podemos perceber, o Capitão Marvel clássico foi cada vez mais sendo descaracterizado pelos retcons na DC, afastando-se de sua personalidade original Fawcett. A modernização do personagem é necessário para mantê-lo relevante, até porque o público muda com o passar das décadas assim como o teor das histórias (algo que é preciso fazer para os personagens antigos pra não ficar defasado). Mas, no caso do Capitão Marvel é sempre para o pior, sempre para infantiliza-lo. Todas as versões pós-crise da DC seguiu a versão de Roy Thomas. A DC tenta distanciar o Capitão Marvel do Superman, mas é algo que não precisa, afinal os dois se inspiraram (o Capitão Marvel surgiu muito por conta do Superman, é verdade inegável, mas o herói da Fawcett inspirou muito dos elementos embutidos nas aventuras do Homem de Aço), ambos podem brilhar nas mãos de bons roteiristas (ex: Alex Ross e Paul Dini fizeram um excelente trabalho com o Capitão Marvel).
 A Warner/DC produziu um documentário sobre a história do herói (que era intitulado "Shazam" na época) desde os tempos Fawcett até os dias atuais e sua comparação com o Superman:
 
Documentário produzido em 2020 sobre o Capitão Marvel/Shazam  pela Warner/DC. 

Placar atual de Capitão Marvel vs Superman

 É, aqui no blog eu mostrei todas as lutas/embates entre o Capitão Marvel e Superman desde o pré-crise até a atualidade. Fotos de Internet. ...