O Capitão Marvel da Fawcett foi campeão de produtos licenciados ao lado do Superman durante a Era de Ouro dos quadrinhos. Fotos de Internet.
Um dos itens mais raros de se colecionar do Capitão Marvel da era Fawcett é o "The Captain Marvel Magic Lightning Box (A Caixa do Relâmpago Mágico do Capitão Marvel)". O brinquedo de papel era montável e vinha com instruções no envelope. É um item prêmio da Fawcett.
Lado frontal do envelope.
Lado traseiro com instruções de montar.
O montável.
O brinquedo foi anunciado nas revistas da Fawcett, veja um exemplo abaixo:
Na revista Captain Marvel Adventures #56 de 1946, é exibido a propaganda do brinquedo.
O Capitão Marvel teve alguns outros brinquedos desse tipo e que foram mostrados aqui no blog. Para saber mais sobre os outros brinquedos do Capitão Marvel, veja os seguintes links:
Hoje é a data de comemoração de dois anos do blog "O Mortal Mais Poderoso do Mundo". Fotos de Internet.
Pra comemorar (desta vez na data certa 😂), eu trago essa arte fantástica do Capitão Marvel que apareceu na revista Mechanix Illustrated da Fawcett de Dezembro de 1941.
Capitão Marvel na revista Mechanix Illustrated de Dezembro de 1941.
Esse blog é feito de fã para fã, e é dedicado exclusivamente ao Capitão Marvel original, abrangendo o período da Fawcett até a DC, mas que aborda também a Família Marvel e relatados como Homem-Bala, Derruba-Espião, Sr. Escarlate, Íbis e outros personagens. Sobre o Shazam dos Novos 52 também é abordado quando necessário ou interessante. Assim como a versão mais recente: "O Capitão". A intenção desse blog é ser um "museu aberto" para os fãs de quadrinhos e ser exibido a gerações futuras, cuja história do personagem é tão rica que tento preservar (e que poucos conhecem!). Dê uma chance a uma matéria antiga já postada aqui no blog e leia: https://omortalmaispoderosodomundo.blogspot.com/2022/09/cubo-magico-argentino-do-capitao-marvel.html.
No universo alternativo da linha do tempo DCAU (DC Universo Animado, ligado ao Batman do Futuro), o Capitão Marvel enfrentou o Superman mais de uma vez. O Capitão Marvel dessa realidade é mais poderoso e mais estratégico que o habitual. Fotos de Internet.
Brainiac, usando sua tecnologia de nanorobôs de metal Nth, conseguiu dominar o Capitão Marvel que facilmente derrotou o Superman, o Lanterna Verde e o Warhawk. A Flash consegue salvar seus amigos e o restante da equipe levando-os pra Ilha Paraíso para se reagruparem. Esses eventos ocorreram em Justice League Beyond 2.0 #13 de 2014.
Após ser contaminado com nanorobôs de metal Nth, o Capitão Marvel com o corpo controlado atacou e derrotou o Superman, Lanterna Verde e Warhawk com certa facilidade. Primeiro ele causa um tapão sônico derrubando o Warhawk e o Lanterna Verde e atordoando o Superman (por causa de sua audição sensível) e o finaliza com um soco.
Em seguida a Flash dialogou com o Capitão Marvel que mandou ela sair de perto dele.
A Flash, então, salva o Micron, o Félix Fausto e Batman Beyond e todo o restante para longe dali.
O Brainiac confirmou a vitória conseguida pelo Capitão Marvel controlado contra os heróis.
Depois, os heróis aparecem reunidos na Ilha Paraíso. A estória não mostra o Superman desmaiado depois do ataque do Capitão Marvel, mas o Brainiac confirmou a vitória. O quadro da Flash levando os heróis pra longe também parece corroborar isso, pois sem o Superman ali acordado era derrota na certa. No quadro ainda mostra "15 minutos depois" o que parece que levou certo tempo pra recuperação deles.
Novamente a DC deixa claro o poderio do Mortal Mais Poderoso do Mundo, cujo poder pode derrubar o Superman. Na mesma série houve outra luta entre eles, mas o Superman usou estratégia para derrotar o Brainiac com a ajuda de seus amigos. O Kryptoniano apenas precisava infiltrar seus amigos na torre do Brainiac para contamina-lo com vírus, então, ele atacou a localização que é protegida pelo Capitão Marvel que o golpeia, depois o Superman parte, pois sua missão foi cumprida. Eventos ocorridos em Justice League Beyond 2.0 #14 de 2014.
O Superman golpeia a torre de Brainiac feita de metal Nth para infiltrar seus companheiros afim de contaminar o Brainiac.
O Capitão Marvel veio pra proteger o local e atacou o Superman. O golpe do Homem de Aço faz uma fissura necessária para infiltração.
Realizada a missão com sucesso, o Superman retorna para a Ilha Paraíso.
Ainda nessa mesma série, o Capitão Marvel chegou a enfrentar o Superman do grupo Lordes da Justiça (do desenho JLU ou Liga da Justiça Sem Limites) e o White Adam (o Black Adam de Lordes da Justiça) ao mesmo tempo sendo derrotado após ser distraído pelo segundo. Eventos ocorridos em Justice League Beyond 2.0 #19 de 2014.
O Capitão Marvel e o White Adam se atacam, mas o vilão o distrai, usando seus poderes.
O Superman de Lordes da Justiça aproveitou e atacou o Capitão Marvel com o poder trocado pelo White Adam. O White Adam também ataca o Capitão Marvel, e os vilões juntos o derrotam.
Na sequência é mostrado o Capitão Marvel desacordado.
Como podemos ver, a DC sempre mostra ora o Superman derrotando o Capitão Marvel e ora o Capitão Marvel derrotando o Superman nas variadas versões de seu universo. Nessa série o Capitão Marvel é apresentado como a arma perfeita contra Brainiac, mas no decorrer da aventura é descoberto que o metal Nth o afeta (esse metal é capaz de romper magia como mostrado nos episódios de Liga da Justiça Sem Limites com a Mulher Gavião).
O Superman e o Capitão Marvel estão no topo no ranque de poder na DC.
O Capitão Marvel foi o primeiro super-herói dos quadrinhos a ter um seriado próprio (obviamente excluindo heróis pulps). O seriado foi produzido pela Republic Pictures, ele foi dividido em 12 partes e estreou em 1941. Fotos de Internet.
O seriado originalmente era pra ser do Superman, mas a National (DC na época, a detentora do personagem) já tinha licenciado o herói pra outra empresa (Fleischer Studio) embora estivesse em negociação com a Republic Pictures, assim a Republic Pictures acertou com o Capitão Marvel da Fawcett que no período era o 2° super herói mais popular da época. O Capitão Marvel iria ultrapassar o Superman em popularidade e rentabilidade a partir de 1943. A cláusula do contrato da Fleischer com a National dava exclusividade a primeira, impedindo outra empresa de usar o Superman. A Fawcett foi atrás da Republic Pictures quando descobriu que a série do Superman havia sido cancelada. A Republic Pictures processou a National por danos e quebra de contrato em 1940 porque tinha um acordo formado, porém não assinado pelo direito da série do Superman. A Republic Pictures pedia a soma de $50,000 mil dólares e queria recuperar mais $5,388 mil dólares gastos com Scripts produzidos pra série que estava em desenvolvimento. Em 1949, a National pagou $15,000 mil dólares para a Republic Pictures. A National não deixou barato, quando ela processou a Fawcett em 1941, a Republic Pictures foi empurrada junto (acusada de infrigimento e cópia por causa do seriado do Capitão Marvel). A vingança veio a galope, a National e Republic fizeram um acordo em 1952 e a última devolveu os $15,000 mil dólares pagos a primeira. A National fez a Republic Pictures prometer não produzir continuação do seriado do herói da Fawcett e nem lança-lo na TV. Felizmente, o acordo anterior entre a National e Republic Pictures relativo aos direitos teatrais da série original não foi perturbado. Foi por isso que o seriado do Capitão Marvel sobreviveu, a Republic Pictures não tinha desistido de seus direitos teatrais. Caso contrário, o seriado poderia ter sido destruído e perdido pra sempre.
O Billy Batson foi interpretado por Frank Coghlan Junior (devido sua semelhança física com o personagem) e o Capitão Marvel por Tom Tyler. O mago Shazam foi interpretado por Nigel De Brulier. Tom Tyler tinha corpo atlético porque ele era atleta amador e levantador de peso durante os anos 20. Tom Tyler também interpretou outro herói: o Fantasma de Lee Falk em 1943. Tom Tyler teve carreira extensa no cinema. Tom Tyler sofria de artrite reumatóide e isso prejudicou sua atuação e carreira. Com isso, no ano final de sua vida ele morou com sua irmã. Ele faleceu com 50 anos de insuficiência cardíaca. Frank Coghlan Junior viveu por 93 anos e também teve carreira extensa no cinema. Ele serviu a marinha americana como aviador naval por 23 anos.
Tom Tyler e Frank Coghlan Junior.
Billy e o mago Shazam.
A cena acima foi inspirada na HQ.
A transformação do rapaz em super herói em meio a fumaça.
A cena acima foi inspirada na HQ.
O seriado teve algumas alterações para melhor adaptação. O uniforme do Capitão Marvel no seriado é azul, mas como foi produzido em preto e branco não fazia diferença a cor.
Seriado colorido digitalmente com as cores reais, o uniforme do Capitão Marvel é azul.
Billy Batson fazia parte da expedição arqueológica Malcolm e não era criança, mas um homem jovem. O local da aparição do mago Shazam é muito diferente dos quadrinhos. O vôo do Capitão Marvel era feito com um boneco descendo por um cabo.
Um boneco atado a cabos era usado em algumas cenas de vôo no seriado.
Mas, havia cenas do Tom Tyler voando também, onde o ator era colocado na frente de uma tela (com filmagens) dando a impressão de vôo.
A DC publicou uma pequena matéria sobre o seriado em Limited Collectors' Edition C-27 de 1974.
Matéria sobre o seriado de 1941 na Limited Collectors' Edition C-27 de 1974.
O uniforme do Capitão Marvel apareceu no seriado do Superman de 1952, The Adventures Of Superman.
O seriado teve uma continuação num livro publicado pela Fawcett, intitulado "Captain Marvel: Return of the Scorpion!".
Jerry Ordway se inspirou no seriado do herói e ambientou o começo da sua Graphic Novel "The Power Of Shazam!" numa escavação.
O seriado do Capitão Marvel levou Tom Tyler ao estrelato e foi o papel mais importante de sua carreira. O seriado do herói da Fawcett foi aclamado pela crítica e considerado um dos melhores do gênero.
Tom Tyler jovem.
Tom Tyler tinha corpo definido, o que o ajudou a ser escolhido para o papel.
Tom Tyler era atleta amador e gostava de levantar peso.
Embora o seriado deu prejuízo pro estúdio (com custo negativo), o mesmo foi um sucesso, sendo exibido mundo afora. O que aumentou e ajudou a popularizar o Capitão Marvel no mundo. A Fawcett e a Republic Pictures investiram pesado na divulgação do seriado. Carros passavam anunciando o seriado pelas ruas, várias versões de pôsteres e cartões foram distribuídos nos cinemas, várias propagandas apareceram nas revistas da Fawcett.
O Capitão Marvel Jr e o Superboy eram bem famosos e muitos queridos pelos fãs e ambos possuem muitos feitos no currículo. Fotos de Internet.
Dos dois, vocês sabem quem teve um "projetor fantasma" primeiro? O objeto era capaz de transformar pessoas em "fantasmas".
O Capitão Marvel Jr usou o projetor fantasma pela primeira vez em Master Comics #49 de 1944, o objeto era criação do Dr. Silvana.
Em Master Comics #49, o Capitão Marvel Jr foi transformado em "fantasma" pelo malévolo Dr. Silvana.
O Superboy usou o projetor da zona fantasma pela primeira vez em Adventure Comics #283 de 1961, que era tecnologia de origem Kryptoniana.
Em Adventure Comics #283, o Rapaz de Aço, descobriu a tecnologia Kryptoniana capaz de transformar pessoas em "fantasmas".
Embora o nome dos objetos em português seja parecido, no original tem uma pequena diferença, embora com quase o mesmo significado (ghost e phantom são sinônimos). Na aventura do herói da Fawcett era ghost projector, e na DC era phantom zone projector. O projetor fantasma se tornaria um objeto importante na mitologia do Superman posteriormente, mas foi inspirado de uma aventura do Capitão Marvel Jr. Muito interessante não?
O Capitão Marvel (como é sabido) foi licenciado pela DC em 1972 da Fawcett, e o personagem voltou com tudo. Em 1974, a Filmation produziu o seriado icônico Shazam!. O seriado é lembrado e cultuado até hoje pra quem tem mais de 50 anos, isso porque ele passou na Globo e no SBT (nos anos 70 e 80 respectivamente). O seriado teve 3 temporadas totalizando 28 episódios, cada episódio tinha cerca de 22 minutos. Cada episódio custou $70,000 mil dólares. Nos Estados Unidos o seriado foi ao ar pela CBS, passando entre Setembro de 1974 até Outubro de 1976. Inicialmente os produtores queriam Mark Harmon para interpretar o Capitão Marvel. Shazam! Foi a primeira tentativa da Filmation de fazer uma série live-action própria. Fotos de Internet.
O ator Michael Gray interpretava Billy Batson, enquanto o Capitão Marvel foi interpretado por dois atores: Jackson Bostwick e John Davey. O mentor do Billy era interpretado pelo saudoso Les Tremayne. Billy viajava pelos Estados Unidos resolvendo problemas e ajudando as pessoas. Michael Gray tinha 24 anos quando a série começou. A série não trouxe outros personagens importantes na mitologia do Capitão Marvel como Mary Marvel, Capitão Marvel Jr, o mago Shazam ou outro, porque tinha que pagar por uso (pois eram personagens licenciados). Por isso a serie só trazia o Capitão Marvel que era o foco.
Les Tremayne, Michael Gray e Jackson Bostwick.
Les Tremayne, Michael Gray e John Davey.
O Capitão Marvel (Jackson Bostwick na foto) voava com tecnologia simples.
A produção usava cabos e um carro com câmera.
Em algumas cenas o ator era colocado na frente de uma tela com cenário em movimento para simular vôo.
Curiosamente, o seriado misturava live-action com animação, acontece que os deuses que davam poder para o Billy eram animados no seriado, o raio que o transformava também. Cada episódio terminava com um conselho do Capitão Marvel, que foram todos filmados no mesmo dia em Franklin Canyon Reservoir no Bel-Air.
Billy Batson perante os anciãos que lhe concedem o poder. No seriado eles ajudavam e conversavam com Billy. Os anciãos substituíram o mago Shazam.
O Capitão Marvel aparecia sempre no final do episódio dando conselhos.
O seriado enfrentou problemas que acabaram afetando seu desempenho e com isso a audiência. Jackson Bostwick se feriu no olho durante as gravações (ele foi ao médico que o aconselhou descanso), mas a produção achou que ele queria aumento e ele acabou sendo substituído pelo John Davey no começo da 2° temporada. Foi rápido e sem muitas explicações.
Até hoje Jackson Bostwick confirma que se machucou e tem provas do ocorrido (gravadas com sua câmera na época), mas isso arranhou sua imagem. Conta-se que ele pediu apoio de Michael Gray para que o ajudasse, mas não teve resposta (eu não posso confirmar isso, mas é o que li na internet, então tem que tomar cuidado). Jackson processou a Filmation na época e ganhou, recebendo pela série, pelo seu contrato e residuais, sua gravação caseira com a lesão no olho direito o ajudou a ganhar o caso. Atualmente Michael Gray e John Davey aparecem em eventos juntos, o que parece indicar alguma mágoa passada ocorrida entre eles e Bostwick. Mas, os três aparecem em eventos populares sobre quadrinhos e cultura geek. Jackson Bostwick esta preparado um livro contando sua experiência como Capitão Marvel e os bastidores assim como o acidente ocorrido com ele.
John Davey, segundo se conta, não queria atuar como Capitão Marvel no início, mas aceitou quando seu filho ficou entusiasmado com a ideia do pai ser o herói.
O seriado também apresentou o primeiro crossover de super-heróis na TV: que foi o encontro do Capitão Marvel com Ísis, outro seriado da Filmation. Um marco pra época.
Ísis (Joanna Cameron) e o Capitão Marvel trabalhando juntos.
Ísis e o Capitão Marvel voando.
O encontro do Capitão Marvel com a Ísis também aconteceu na HQ, em Shazam! #25 de Setembro-Outubro de 1976.
O Capitão Marvel de Jackson Bostwick é o favorito da maioria dos saudosistas americanos (quando comparado ao John Davey). A música de abertura desse seriado também foi usado no desenho Shazam! de 1981 da Filmation.
O Capitão Marvel favorito dos fãs americanos dos anos 70 é o Jackson Bostwick (considerado mais carismático que John Davey).
A abertura do seriado de 1974.
O seriado apresentou o Mentor, que era mais ou menos uma mistura de tio Dudley e mago Shazam. Ele era um amigo idoso (como Dudley) que ajudava e dava conselhos ao Billy (como o mago nos quadrinhos). Outra inovação da série televisiva foi o Eternifone (Eterni-phone no original) usado para contactar os deuses anciões. A série fez tanto sucesso que a HQ do Capitão Marvel na época acabou ficando parecida com o seriado (a partir de Shazam! #26 de Novembro-Dezembro de 1976).
Les Tremayne era um amigo e conselheiro do Billy (uma mistura por assim dizer de Dudley e Shazam).
O Eternifone estava sempre com Billy Batson no furgão na série. O aparelho era usado para invocar os anciões.
Furgão usado por Mentor e Billy na série de TV.
Na HQ, o mago Shazam doa o equipamento Eternifone para Billy se contactar com os anciões.
Billy viajava num furgão semelhante ao do seriado.
Dudley deixou o bigode crescer e ficou parecido com o Mentor.
A série Shazam! foi um sucesso e até hoje é bastante cultuada nos Estados Unidos. Michael Gray fez uma participação especial no filme Shazam! Fúria dos Deuses de 2023. Michael Gray ficou tão marcado pelo papel de Billy Batson que teve dificuldades pra arrumar papéis.
Michael Gray foi homenageado em Shazam! Fúria dos Deuses onde fez uma participação especial.
O Capitão Marvel foi publicado no Brasil ininterruptamente nos anos 50/60, enquanto nos Estados Unidos ele foi encerrado em 1953 com toda sua família Marvel e amigos. O personagem era muito popular aqui no Brasil (além da sua terra natal, Inglaterra, Canadá e Espanha). Fotos de Internet.
No período que o personagem foi para o limbo devido ao processo movido pela National (DC na época), o Globo depois RGE que era a editora que o publicava aqui, produziu estórias piratas do personagem e numa delas foi feito o crossover nãooficial do Capitão Marvel da Fawcett e o Tocha Humana da Timely (Marvel na época).
No Almanaque do Globo Juvenil de 1964 foi apresentado o encontro dos dois heróis.
Capa do Almanaque do Globo Juvenil de 1964.
Páginas do Almanaque do Globo Juvenil.
A aventura é do Capitão Marvel e mostra a parceria dos dois heróis como se eles vivessem no mesmo mundo e já se conhecessem. A dupla se une contra o vilão O Cobra. A arte é do Rodriguez Zelis, mas o roteiro é desconhecido até o momento.
Curiosamente o Tocha Humana teve outro encontro não oficial com o Superman aqui no Brasil. Porém, isso só ocorreu na capa da revista o Globo Juvenil Mensal, mas que na verdade era uma adaptação de uma capa americana.
O Globo Juvenil Mensal #32 de 1943 mostra o Superman e o Tocha Humana de braços unidos.
A capa foi adaptada de Superman #12 de 1941.
E foi assim que o Tocha Humana encontrou os dois maiores heróis da Era de Ouro. Interessante não?
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